quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Saciado ...

Senti-a subir pelo meu corpo, deslizando como uma serpente. Ondulando , deixando um rasto húmido de tesão que sentia gelar na minha pele.
Sabia onde ia ... as mãos dela agarradas ás barras da cama agora num esforço para manter o sexo a centimetros da minha boca. Respirava pausadamente mas sabia o efeito que lhe fazia o sentir o meu ar quente tocar-lhe qual brisa de verão entre as coxas.
A minha língua tocou-lhe os lábios e de um golpe de rins ligeiro afastou-se. Aproximando-se de novo repeti o toque e assim continuamos alguns segundos...
Sentia-a escorrer de tesão àmedida que se deixava mais tempo entregue aos meus lábios e língua. Escorria pelas coxas e os meus dedos molhavam-se dela libertando a fragrância que me inebriava de desejo.
Gemia como só ela geme, chamando pelo meu nome e soltando palavras possessas. Perdida fodia-me a boca agora, roçando o sexo , procurando a minha língua que a fustigava.
Apertava os meus lábios no clitóris e puxava-o fazendo-a clamar interjeições loucas. Adorava afastar-lhe os lábios e com movimentos de baixo para cima deleitar-me com o sabor que a minha lingua absorvia.
Penetrava-a com ela e torneava-a por dentro deixando-a ainda mais louca de tesão. Confirmava-me pelos gemidos e palavras onde anunciava cada orgasmo que a arrebatava.
Sós em casa sabiamos que tudo nos era permitido e que os sons esses tantas vezes contidos e amordaçados eram neste momento possiveis e não se fazia rogada.
Asfixiava-me aquele sexo pousado em mim. Asfixiava-me de ar e fluidos, doces e acres. Quentes e salgados...todos os meus sentidos perdidos naqueles momentos em que sabia que me oferecia.
Oferecia sem pedir... momento único que sempre busco.
Escorria a minha boca, descendo pelo queixo e tombando pelo pescoço. Escorria da tesão dela. Orgasmo atrás de orgasmo aguardando o que sempre acabaria por fazer...deixar-se cair para o lado e com o respirar ofegante ir-se acalmando com os segundos passados.
Virei-me e debrucei-me...fitando-a sorrimos e um beijo doce encostou os nossos lábios.
Momento único...dar sem receber. Receber havendo dado.
Saciado!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

...Apeteceu-me...



Rodrigo Leão...aconselho vivamente ;). Para mim mas a minha opinião vale o que vale...simplesmente portentoso.

A secretaria

Há anos que me pedia. Por poses , olhares e frases. Decotes e saias subidas. Cores e tons denunciados.
Neste último dia aproximei-me dela e sussurrei :
- Ana Paula , quando todos forem almoçar...fica.
Vi no olhar dela as chamas acesas do tão esperado atingido. Dissera-mo mais que uma vez...que a possuísse.
Assim, fria e descaradamente. Que a possuísse antes que desse em doida. Ameaçara-a de um processo disciplinar enquanto declinava os convites, mas sempre com um sorriso nos lábios.
Mas este era um dia especial. Um dia em que se envia todo o protocolo e postura profissional ás urtigas.
Minutos depois das 12h30 o silêncio invadira o átrio e salas contíguas. A porta abriu-se e ali estava ela. Levantei-me e acerquei-me fechando de uma mão a porta deixada entreaberta. Sentia-a ainda duvidosa e decidi não perder tempo nem palavras.
As minhas mãos deslizaram na blusa abrindo-lhe os botões. Nem uma palavra de repúdio...apenas um longo suspiro e a frase solta :
-"Aos anos!! aos anos que ansiei este momento A*...nunca entendi a tua indiferença..."
A língua dela silvou no ar buscando a minha boca. Deixei-a regalar-se naquele momento. Comia-me a boca e a língua. As nossas bocas coladas em beijos húmidos e quentes quando senti as mãos dela presas ao meu sexo.
Havia-me desabotoado as calças facilmente e movimentava uma delas, enchendo-a a cada movimento com ele.
Deixou-se levar até á minha mesa e sentou-se nela de frente para mim. Aproveitei a cadeira e com as costas dos dedos afastei a cuequinha , molhando-os nela. A minha boca buscou-a e encontrou-a num gemido longo e profundo. Um dedo matreiro acariciava-lhe o olhinho e a minha língua encharcava-se da tesão dela. Fustiguei aquela cona levando-a ao orgasmo.
Quando me obrigou a levantar, envolveu-me com as pernas e puxou-me para ela. Penetrei-a quando senti a glande do meu sexo roçar na fonte abundantemente molhada. De uma vez...enchendo-a por dentro e fodemos. Fodemos o que nunca havíamos fodido.
Loucamente e selvaticamente. Arfavamos e gemiamos á medida que o ritmo aumentava mais e mais.
Contive-me o mais que pude mas acabei por ceder ao capricho da natureza. Uma torrente quente invadiu-a explodindo do meu sexo e com um grito abafado pela sua própria mão vi uma lágrima deslizar-lhe pela face.
-"Foda-se...tanto tempo...tanto tempo perdido...desejei-te tanto..."
Nas minhas coxas coladas ás nádegas dela escorria o que de nós jorrara . Com tempo bastar-me-ia aquela imagem para a virar e recomeçar mas a nossa janela de tempo era perigosamente curta.
Assenti com um sorriso tímido sabendo que tinha razão.
-"Logo ás 6, espero por ti no meu carro."
O meu "sim" brilhou-lhe os olhos e enquanto nos vestíamos procurou os meus lábios que beijou a cada vez.
Logo ás 6 ...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quero

Quero desenhar arabescos na tua pele de veludo quente.
Silhuetas que te arranquem gemidos abafados
Morder, Lamber e Sugar.
Deliciar-me com o teu gosto.
Sentir-te perdida
Gritares o meu nome.
E
Quero o teu gosto na minha boca.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

(FICÇÃO) - "Uma praia fria ..."

Praia ...
O vento frio fustigava pequenas gotas de mar salgado que se misturavam com as palavras dela. Palavras doces e sentidas, revelando o íntimo do seu ser e os nossos dedos acabaram por se tocar.
Toque suave , tímido é certo, mas repleto de carinho. Forma de provar a atenção prestada.
Os olhares esses cruzaram-se e acercando-se imperceptivelmente tocamo-nos com os lábios num beijo.
Rubor que invadindo os dois corpos sinalizava o desejo que sentíamos um pelo outro. Desejo de partilha de um momento. Aquele momento tantas vezes falado e escrito. Esquecendo quem éramos e de onde provínhamos. Esquecendo quem tínhamos e onde iríamos depois.
As minhas mãos deslizaram na cintura dela e puxei-a. Resistindo ligeiramente o corpo dela colou-se ao meu.
Sentia-lhe a respiração ofegante. A minha boca procurou o ouvido e sussurrei-lhe palavras ternas. Arrepiando-se desistiu e o corpo dela moldou-se no meu.
Mordiscando o lóbulo, deslizei a minha boca pelo pescoço arrancando-lhe sons inaudíveis. Fugindo à indiscrição dos olhares indiscretos, demasiadamente expostos foi com passadas curtas que nos levamos até a uma rocha onde as costas dela buscaram apoio.
Virou-se e os meus dedos percorriam-lhe agora o corpo, palpando e acariciando.
A saia essa subiu-lhe pelas coxas e deslizei por baixo da cuequinha as costas dos meus dedos. Descendo-os levei-os onde os senti molharem-se. Molharem-se de prazer incontido. Molharem-se de desejo. De um prazer escaldante que o ar frio do mar ali perto não conseguia arrefecer.
Beijando-a enquanto descia por ela, levei a minha boca á fonte. Sentiu a minha respiração quente por entre as coxas e desta vez gemeu. Gemeu num prelúdio do que sabia lhe ser oferecido.
Gostando-a, provando-a da ponta da minha língua senti-lhe os músculos contrairem-se.
Virou-se e arqueando ligeiramente a cintura afastou as pernas oferecendo-me o que buscava. Dedos cravados nos glúteos afastei-os fazendo agora passar a minha língua , enchendo a minha boca de um sabor extasiadamente salgado. Sugando e lambendo libertou-se para mim. Tremia agora, tremia de prazer sentindo-se fustigada pela minha língua. Acariciada por ela. De baixo para cima molhava-a até a curvatura dos seus rins.
Deliciando-me num clitóris excitado. Deliciando-me num botão de rosa apertado. Deixou-se levar assim ao extâse. O corpo estremeceu em espasmos violentos e os joelhos cediam. Gemeu longamente num orgasmo louco.
Ainda tremia quando levantando-me , a beijei no pescoço. Virou-se e os lábios dela procuraram os meus.
Os nossos olhares cruzaram-se e um sorriso recíproco fixou-se nas nossas bocas. O vento glacial devolveu-nos a realidade e a razão. De regresso ao passadiço beijamo-nos como dois bons amigos e afastamo-nos sem que a tentação não prevalecesse. Olhando para trás buscamos no olhar um do outro a repetição de outros "momentos".
O sorriso trocado foi esclarecedor...
(para a SR com um beijo doce e terno)