quarta-feira, 13 de julho de 2011

Maldade II - Vassala

Vassala a joelhos serve-me
Labios carmim em meu phalo
Lingua insolente meu doce regalo
Boca tua quente traga-me
Todo até ao talo

Maldade I - Ogre

Por detrás de palavras choradas
mentidas e corridas
qual rio conspurcado
desaguado na verdade do mar

Mentira de saias levantadas
em odes a marido manso
de corno existir

Ressaviada na linguagem
e no balofo da desformusura
Escorrendo-te por entre os gluteos
o que de muitos la jorrou

Rogas-me o prenhar
e tuas tetas mugidas
Cono ogre
pouso de carroçeiros
a batalhões e companhias

Tuas pernas abertas
serviram d'estábulo
toda a cavalaria

terça-feira, 12 de julho de 2011

Profanada

Avivo teu ventre molhando-o de mim
noite bréu em desconhecidos quartos
contorce-se lençol e teu corpo cheiro jasmim
roças-me ensandecida seios fartos

Em minha boca salivo quente
na tua voz libidinoso deleite
Descendo busco-te o afluente

Coxas que abres revelando o enfeite
Bradas cio molhada e anuente
Clamando-me encher-te de leite

Mas virando-te sem pudor
Presenteio-me o que de ti quero
covil sombrio me enterro gritas dor
Teus olhos fito, lágrima espero

Cavalgando cravo esporas
teu dorso vergo na planicie dum leito
Meus dedos teus bicos amoras
e teus cabelos soltos afeito

Perdido e antes de partir
golpe cruel ao abismo do teu ser
dois amantes desigual prazer
Teu pranto incrédulo e eu a vir

Quis-me profano da deidade
Fui Priapo e Akheron por ti usado
Meu phalo , Hestia do fogo sagrado
Fiz-te Messalina, essa é a verdade

terça-feira, 5 de julho de 2011

Embriaga-me

Embriaga-me do teu vir
Tuas coxas enseada aberta
e ondulando teu corpo sucumbir
Por minha lingua à descoberta

(deu-me sede...)