segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Penetro
Penetro
tempo parado
luzidio de óleos untados
desafiando o irreal
Penetro
onde antes molhado
por confins inconquistados
imperceptivel ao olhar
Penetro
tesouro desafiado
meus dedos cravados
teu rosto esgar
Penetro
a meio parado
por gemidos chorados
do meu falo forçar
Penetro
lentamente penetro
Todo
tempo parado
luzidio de óleos untados
desafiando o irreal
Penetro
onde antes molhado
por confins inconquistados
imperceptivel ao olhar
Penetro
tesouro desafiado
meus dedos cravados
teu rosto esgar
Penetro
a meio parado
por gemidos chorados
do meu falo forçar
Penetro
lentamente penetro
Todo
(ainda me aperta, ainda o sinto...palpitando)
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Tua boca
Tua boca foi planicie
e garganta riacho
onde correu livre
torrente de mim
Tua lingua as arvores
por onde serpenteei
e meu gemer o vento
e garganta riacho
onde correu livre
torrente de mim
Tua lingua as arvores
por onde serpenteei
e meu gemer o vento
que me arrepiou
Acordes
os gemidos do teu vir
em mim gravados e guardados
...
escuto-os de memória
arrepiando cada poro do meu ser
mas aquecem-me a alma
em dias frios e cinzentos
(sorrindo da tua expressão ..."outra?".)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Sentidos
Vi-te
aberta e indefesa em investidas minhas
lentas e sinuosas
Ouvi-te
num respirar gemido
silencioso de palavras
Tacteei-te
cadência de minhas coxas
em golpes profundos
Cheirei-te
o suor do desejo
em golfadas ritmadas
...
4 sentidos...tantas quantas as vezes vagueaste no etéreo
(4x1 ganhaste tu. Ganhei eu.)
domingo, 22 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Cumprido
Gritos pelo meu nome
Espasmos enlouquecidos
Roçares-te perdida
Saciar-me-ias a sede
E no fim ... sentir-me-ias fundo
O todo de mim
Enchendo-te sem fim
Rogarias a minha língua e falo
Clamarias por progenitora
...
Cumprido !
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Gelo
Mar revolto negro de luz
gélidas ondas de palavras ditas
almas fustigadas por ventos de raiva
lagrimas como chuva em janeiro
gélidas ondas de palavras ditas
almas fustigadas por ventos de raiva
lagrimas como chuva em janeiro
Ofusco de sorriso a dois
empedernido ao rogado
não se seca o choro chorado,
sangue que jorra do peito
cravado por lâmina covarde;
empedernido ao rogado
não se seca o choro chorado,
sangue que jorra do peito
cravado por lâmina covarde;
porquês desistidos de contar,
razões desistidas de compreender;
conspurcam o vivido e outrora sonhado
conspurcam o vivido e outrora sonhado
amor tantas vezes clamado
(sem comentários)
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)