segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fundo

Teu rego deslizo
nas costas pousando-me
pele cetim
molhada de mim
quente e fria
sorriso maroto;
onde tocarei, onde alcanço
vociferando "que me rebentas"
boca tua
por mim amordaçada
e cadência em crescendo
por letras que mudam
quem está não sendo
não sendo quem está
rebento eu
rebentando-te...
(fundo...bem fundo. E se te rebentei!)

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