sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Madrugadas

4:00 da manhã
Pele quente e aveludada
Cheiro de corpos desnudados
Roçar inocente de nádegas frias
impío me viro, maldade erecta
demasiadamente pronto
Dedos prescrutando atalhos
abrindo com delicadeza
molhando trilhos
Oasis avistado , poço de meu falo
Penetro
Gemes ... acordando
Penetro
Balbucias ensonada
Penetro
"Mete-ma toda"
ordenas-me em impropério
"Fode-me"
Obedeço maldosamente
Força desmedida
magoar-te meu intento
Estocadas de tormento
E o vir ,nosso momento

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