sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Gélida a gota



Gotas de vapor quente onde olhos fechados desenho contornos do teu corpo.
Movimentos de mãos minhas aperto estreito do teu sexo. 
Insatisfação no prazer que o desejo consome ensandecido.
No espelho o vislumbre é a face lisa da tua ausência
E ás gotas que me escorrem pela pele uma de sabor sal desliza solitária. 
Gélida.
Leva nela pranto da minha alma.

2 comentários: