quinta-feira, 9 de abril de 2009

Louca ...

No parque de estacionamento superior do gaia , ainda vazio, estacionei aguardando a chegada da S*. A sms apenas me pedia urgência no encontro e tentava imaginar as razões. Vi-a chegar e estacionar mesmo ao lado, esboçando um sorriso terno vislumbrado por entre os reflexos que o sol matinal nos proporcionava.
Saíu e o meu coração disparou com a imagem que se me deparava. Um traseiro moldado por uma saia mais que justa completando-se numas pernas esculturadas e brancas. Sentando-se ao meu lado pendeu o pescoço e senti um beijo entregue por uns lábios voluptuosos e quentes.
Tentando de imediato saber o porquê daquele pedido de encontro matinal num local tão público obtive como resposta uma frase que me fez ...corar :
-nada...acordei a pensar em ti e estou cheia de tesão. Nem no duche me consolei.
Riu ao ver a minha reacção de espanto e a mão dela buscou-me. Aquela desfaçatez não era normal e surpreendeu-me. Diziamo-nos palavras bem piores no âmago de momentos juntos , mas assim a frio nunca tal havia sucedido.
Inebriava-me o perfume , o momento, o imaginar de mil e uma coisas possíveis e impossíveis de fazer num carro e os beijos terrivelmente molhados de desejo que trocávamos agora.
A mão dela acariciava-me literalmente esfomeada de tesão e sentia o meu sexo endurecer prisioneiro ainda.
Vislumbrava mais mal que bem, carros que iam entrando e estacionando...longe felizmente. Mas sabia que os minutos eram contados e curtos. Demasiadamente curtos.
Repentinamente abriu a porta e rodeou o carro vindo-se sentar ao meu colo pelo outro lado. De frente para mim , as mãos nos meus cabelos, roçava o peito na minha boca e senti-lhe os mamilos duros.
As minhas mãos essas acariciavam-lhe as nádegas puxando-a para mim ajudando-a naquele esfregar de ancas que me endoidecia já.
- quero que me comas aqui e já. Enterra-me essa piça toda....
(Tesão que me dá rever enquanto escrevo aquela mulher levantar-se o suficiente para subir a saia. De como com as mãos e ainda apoiada num esforço tremendo e difícil, me libertava o sexo agora.)
Com a ponta dos dedos da minha mão esquerda puxei a cuequita para o lado e a minha verga hirta e dura encostava-se buscando o caminho de uma cona completamente encharcada agora.
Penetrei-a e o gemido que ouvi apenas me fez perder o sentido da realidade. Apenas a via a ela agora, o resto era difuso. Não me importava sequer.
Fodiamos desalmadamente...movimentos de ancas sincronizados subindo e descendo. A cada instante a sensação do meu sexo quase sair dela mas no ultimo momento, estocada e enterrava-lhe mais e mais fundo.
Sentia as nádegas apoiarem-se comprimindo-me os ditos cujos. Plenos e prontos a municiarem de fluido quente aquele antro de pecado como ela lhe chamava brincando.
Uma foda doida e perdida de razão. No meio de um parque de estacionamento a encher, a meio de uma manhã solarenga, com toda a luz a parecer-me holofotes ligados ao máximo agora.
Mas uma foda daquelas que se recorda para todo o sempre. Daquelas em que nos fica o som e a imagem gravadas a ferro quente na memória. Revivê-la em pensamento deixa-nos molhados de tesão.
Fodia-a "espancando-a" de encavadelas duras e profundas. Fodia-me ela sentando-se com todo o peso , fazendo-me sentir a ponta do meu sexo tocar-lhe o infinito.
Fodiamos.
Abafava-lhe os gemidos com uma das mãos pousadas na boca. Lambia-a e chupava-me os dedos enquanto me encavalitava possessa.
Quando me gritou dando a entender que o climax fora atingido, não aguentei mais e inundei-a de mim. De um jorrar quente que senti escorrer-me pelo mastro, num fluxo rápido e que me caía nas coxas entreabertas.
Assim ficamos, sentada em mim , cabeça no meu ombro. Ofegante como eu...recuperando espíritos e respiração.
Não tinha durado muito mas o parque esse, se encontrava cheio de carros. Momento embaraçoso mas daqueles em que o melhor é fazer...é não fazer nada. A normalidade das acções tomadas numa situação de embaraço têm o condão de o reverter.
Beijou-me saindo do carro . Sem uma palavra. Compondo a postura e a roupa enquanto caminhava. Entrou no dela e via-a afastar-se.
...
No meu telemovel uma mensagem caía : "obgd" .
Obrigado eu S* que esta fica cinzelada no mármore da minha memória.

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