quarta-feira, 2 de dezembro de 1998

Surprise ...






(Libreville Gabão - hotel Meridien)
Baterem-me á porta do quarto a um sábado de manhã é das piores coisas que me podem fazer. Depois de três semanas de prospecção perdido num floresta tropical, o descanso que me prometera era sagrado.


Levantei-me e envolvi-me numa toalha ainda húmido do duche da madrugada anterior.
Surpresa ... Gwen

(Conhecera-a fortuitamente numa recepção na tarde anterior. Chegado do mato, com toneladas de terra e poeira em cima de mim, fora mesmo assim convidado e obrigado a aceitar o jantar com o pessoal amigo.
E nessa noite , de novo nos encontrávamos. Sentada á minha frente acabamos por passar o serão a discutir trivialidades.)
Surpreso de a ver ali , com uma bandeja na mão vi o sorriso com que me disse bom dia.
-" je t'apporte le p'tit dej..."


Com uma camisola comprida e fina, moldada a um corpo magro e pequeno via-se os mamilos duros, de nada usar por baixo, prenúncio de tesão ou do frio do quarto.
A minha mente levou-me a pensamentos intímos e quentes questionando-me se não traria nada de nada por baixo.
Corei surpreendido e ela sentiu-o porque sorriu dizendo que era uma pequena retribuição pela amena e agradável conversa que tivéramos no serão anterior.
Pousou a bandeja na mesa e vi-a sentar-se na minha cama.
Testou-a naquele movimento de balanço que desde crianças fazemos. Com uma risada cruzou uma perna revelando a coxa lisa e branca.
Excessivamente branca para quem vivia em África.

Fitando-me apercebeu-se do que acabara de me provocar. Tornara-se imprópriamente visivel por baixo da toalha em mim envolta.
Pensando numa retirada estratégica disse-lhe para me dar uns minutos, tempo de tomar um duche e vestir-me.
Tomaríamos assim o pequeno almoço juntos.

Com a água quente a correr-me pelo corpo e a minha imaginação já bem no meio das pernas dela apenas me apercebi da sua presença quando abrindo a cortina do duche se revelou.
A roupa essa caiu de um só movimento ao chão e a brancura do corpo dela fascinou-me ainda mais.
Juntou-se a mim sem uma palavra trocada...um sorriso tímido aflorando-lhe os lábios.

Um dedo apontador encostado agora aos meus lábios ordenava-me silêncio. A outra mão procurou-me o sexo que apertou delicadamente.
Lentamente acariciou-me naquele ir e vir, fazendo-me crescer na mão dela.

Encostei-a á parede e desci pelo corpo dela, aflorando-o com os meus lábios molhados. Beijando-lhe os mamilos, chupando-os delicadamente , descendo pelo ventre liso até que levantou a perna e a pousou num dos meus ombros.

Deliciei-me com o gosto oferecido. A minha língua tilintando-lhe o clitóris, excitando-a a cada vez ao apertá-lo entre os meus lábios e o sugando.
O espasmo foi intenso e profundo...num orgasmo incontido, puxando-me os cabelos, absorta pelo prazer...Virando-se de costas ofereceu-se murmurando que a possuisse assim.
O tempo de ir buscar o obrigatório preservativo á minha mochila e voltar fiz o meu sexo penetrá-la lentamente, empurrando-me por completo para dentro dela.
Os movimentos cadenciados e loucos com que a possuía faziam deslizar os seios pelos azulejos molhados.

Os gemidos deram lugar a frases soltas e porcas. Sem me dar conta, continuavamos agora na cama. Sairamos do banho em carícias profundas e beijos sôfregos.
Deitada de barriga para baixo, penetrava-a agora excitando-me com o bater das minhas coxas nas nádegas dela.
Naquele movimento húmido e quente - Sem parar ... até a ouvir dizer-me que se ia vir de novo e acelerei o ritmo ainda mais.
O gemido rouco e sonoro dela foi a recompensa obtida de satisfação oferecida.

Escorriam-lhe pelas coxas fluídos de prazer.
Desembaraçando-me da camisinha fitei-a deitada na cama e ... tocando-me fiz correr pelo seu peito o meu vir.
Sorriso a dois ... regressei ao duche.
Merecido ... bem merecido.