domingo, 12 de janeiro de 2003

"...enraba-me cabrão"

Há muito que nos prometíamos este encontro.
Da net com web á mistura fomo-nos conhecendo e desejando. Passar do virtual ao fisico foi natural e sem equivocos pessoais.

Do café ao 1º beijo, demorou o tempo de pousar a chávena e entrarmos no carro. Mais e mais vezes nos encontramos assim. De fugida e sem muito tempo. Estacionamentos usados e sexo oral desmedido.

Adorava aquela lingua. Adorava aqueles lábios que ternamente se deliciavam com o meu sexo. Adorava o climax ...vir-me com os dedos emaranhados nos cabelos ruivos dela.
Por fim decidimo-nos. Eu porque conseguia "fugir" a um sábado á tarde. Ela porque conseguia..."fugir" a um sábado á tarde.

E assim...sem rodeios nem esperas. Entramos, olhamo-nos e despimo-nos, arrancando-nos a roupa.
Caíu de 4 na cama , oferecendo-me um rabo empinadito. Desejosa de me ter dentro dela. Penetrei-a de uma só vez. Gemeu e contorceu-se de prazer.
E fodemos. Se fodemos. Loucamente perdidos. Indo e vindo naquela vulva quente e deleitosamente molhada.
Umas mamas divinais, do tamanho do planeta embalavam com o ir e vir do meu sexo dentro dela.

O quarto do motel parecia oscilar ao ritmo da foda que nos davamos mutúamente.
Até que , de pé, dobrando ligeiramente os joelhos apontei o meu sexo ao botão de rosa inocentemente exposto. Molhei-o roçando-me nele.
Os dedos dela crisparam-se nos lençois ao mesmo tempo que gritou :
"enraba-me cabrão! Enraba-me mas a rebentar-me toda filho da puta!"
Aquelas palavras deixavam-me louco. Sempre me deixaram. A linguagem obscena num momento daqueles é algo de inimaginavelmente bom.

E lentamente tentei. Penetrei-a empurrando-me para dentro dela. Retirei e penetrei-a de novo. Empurrando-me mais um bocado senti o meu sexo apertar-se mais e mais naquele buraquinho deliciosamente fechado.
Deixei-me ficar assim. Meio enfiado nela ... de pé ... as minhas coxas pousadas nas nádegas dela.
Uma pausa mas a tesão era demais. Empurrei-me de novo e gritou :
"foda-se!! Pára A*. Chega!!!! ".
Saí dela de um golpe de rins e aguardei afagando-lhe as costas.
Contorceu-se e recomeçamos...abandonando o impossivel para trás...
Os nossos corpos lutavam agora, buscando posições, meleando-nos no suor que nos encharcava.

Escorregamos um pelo outro e encavalitando-se em mim, subia e descia agora as ancas , corpo arqueado para trás, as mãos pousadas nas minhas pernas.
Roçava-se a cada vez que me sentia completamente dentro dela.

O orgasmo dela fez-me corar. Gritos e gemidos lacinantes preencheram o silêncio dos outros quartos.
Abusei e fui abusado numa tarde loucamente povoada de orgasmos estridentes.

Virginia ... docemente doida.