terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Festim


Dedos em frenesim 
Encharco-me de ti 
Lingua a acompanhar 
endoidecido festim 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ode às Mamas



Amo-as,
leitosas, grandes, pequenas
mordazes, envergonhadas,
Contemplo-as
levantadas, deitadas,
suaves, duras,
Admiro-as
fofas, moles,
espetadas, achatadas,
Venero-as
gordas ou magras,
imponentes e timidas,
escondidas, provocantes
Fito, palpo, massajo,
mordisco, acaricio;
Beijo-as

(e as tuas...atreves-te?)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pecado


Embriaguez de palavras
nem letra seria
louca em momentos
de encontros desencontrados
oferecida em imagem
para sempre gravada
Tortuosa na paixão
Doce no beijar
Ardente na cama
Consome-me na ausência
em mil chamas de desejo
Fugaz a miragem
como outrora tomada
de joelhos ou virada
em cama de pecado

(pecados bons ... )

Gélida a gota



Gotas de vapor quente onde olhos fechados desenho contornos do teu corpo.
Movimentos de mãos minhas aperto estreito do teu sexo. 
Insatisfação no prazer que o desejo consome ensandecido.
No espelho o vislumbre é a face lisa da tua ausência
E ás gotas que me escorrem pela pele uma de sabor sal desliza solitária. 
Gélida.
Leva nela pranto da minha alma.

Fogo a cor


Saltitei sarda em sarda
pele branca corpo sarapintado
ruivo fogo cabelo
lábios vermelho quente
Deslizei entre mamilos
pelo umbigo até ao afluente
Por gemidos teus anuente
Estertor de ancas mulher perdida
Em ti língua minha deliquente
Gritaste teu vir vencida