domingo, 21 de março de 2004

Carnaval 2004 a três (II)

Carnaval 2004 a três ...

De regresso a casa sorria vendo-as completamente perdidas depois de um Carnaval bem festejado.
Acabaram por ficar na sala enquanto eu subia para o quarto, cansado e Morpheu chamando-me incessantemente. Creio ter adormecido de imediato porque não as senti entrarem.
Uma mão suave deslizando em mim enquanto uma coxa fria, se ia roçando na minha. Levei alguns segundos a aperceber-me que algo não batia certo. A disposição da mão deslizando em mim não podia corresponder á coxa que contra mim roçava.
Com um murmuro quente ao meu ouvido ouvi a voz da C*
-"hoje vamos foder-te as duas...fica quieto"... a minha resposta foi um sorriso tímido e ensonado, mas eloquente do assentir naquela proposta indecente.
A C* e a melhor amiga , a P* ... e eu ao dispôr de um devaneio que se afigurava loucamente quente.
Uma lingua descia em mim torneando-me os mamilos, humedecendo o meu ventre e senti-me abocanhado por completo. Uma boca salivava o meu sexo e mentalmente iniciei o jogo de quem era quem.
A boca reconheci-a pelas pausas que fazia enquanto subia e descia no meu mastro agora pronto. Pausas em que aproveitava e me acariciava a glande com a ponta da lingua.
Na escuridão do quarto uma perna passou por cima da minha cara e senti o odor de tesão da mulher.
Com as mãos procurei palpando as coxas até as fixar na cintura e acomodei aquele sexo que transbordava na minha boca. Lambendo e chupando tomava o gosto a uma mulher que desejava havia uma eternidade.
Gemia eu com a minha boca ocupada.
Gemia ela ao sentir-se degustada da forma.
Gemia a C que me oferecia a vulva ás caricias dos dedos de uma mão minha.
Imaginava o quanto demoraria a senti-las ás duas esfregarem-se uma na outra. Com uma mão busquei e acabei por encontrar o interruptor da pequena e timida luz do candeeiro.
Aqueles corpos fizeram-me sobressaltar. Não o meu corpo...mas o meu sexo.
A C* abocanhando-o e gemendo com caricias minhas. A P* gemendo e contorcendo-se provada pela minha lingua e boca.
Agora em golpes de rins sacadados , possuía a V* em plena boca. Obrigava-a asfixiando-a do meu sexo que empurrava comprimindo a cabeça dela contra. Queria enfia-lo todo. Queria rebentar naquela boca.
Os meus lábios esses cerravam-se num clitoris agora bem presente e sugava-o puxando-o. Os gemidos aumentavam de ritmo e cadência.
Senti que não aguentaria mais e disso se apercebeu a C* que apertando a base do meu sexo exclamou:
-"puta...querias foder com ele...anda chupá-lo...quero-te ver a engolir."
Palavras porcas, dementes, mas tremendamente excitantes ... porque assim que senti os lábios da P* rodearem-me o sexo , num subir e descer lento ...explodi.
Torrente de lava libertada numa boca escaldante. Não parava...simplesmente não parava de me vir .
A C* essa, juntou-se-lhe e com a lingua buscava os resquicios que deslizavam pelo meu sexo.
A P* levantando a cabeça fitou-nos e abrindo a boca mostrou uma lingua branca. Cremosa...e com um sorriso ordináriamente quente...engoliu. Bateu com a lingua no palato soltando aquele som prazeiroso com que se degusta. E soltou :
-"Agora tenho direito em mim. Vou fodê-lo melhor que tu"
Assisti impávido ao desafio e com a mão segurando no sexo apenas o acariciava prontificando-me para a segunda investida. As palavras com que se digladiavam excitavam-me á loucura. Adoro palavras porcas no âmago de um momento como este.
Há momentos em que a bestialidade não deve ser contida mas deixá-la fluir. Libertar a mente, o corpo e o espirito. Senão de que vale o "momento"?
Sentei-me apoiado e com as mãos nas coxas olhei-as. Pronto...quem se segue afinal?
(...)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

... nos céus

37.000pés algures sobre a africa austral ...
flight attendant Meredith ... AF

Já nos cruzaramos várias vezes no hotel e sobretudo na piscina. A troca de olhares não fora mais para mim do que a admiração pelo corpo dela. Um corpo avermelhado por alguns dias de sol tórrido , uns cabelos castanhos encaracolados e longos que lhe caíam pelas costas.
Deitara-se a meu lado nos cadeirões uma das vezes e sabia como as mulheres sabem quando um homem as deseja. Acabamos por conversar trivialidades e a partir desse dia , partilhamos a proximidade na piscina sempre que nos encontravamos lá.
Olhares traquinas, sorrisos matreiros mas nada mais do que isso. Aquele jogo da sedução que ela tão bem sabia jogar.

Treinada por horas infindáveis de espera em hotéis pelo mundo fora.
No vôo acabamos por nos encontrar de novo. O sorriso trocado foi melancólico desta vez. trespassou-me a mente recordando-me que seria a última vez que a veria normalmente. E senti o mesmo no dela. Trocamos pequenas palavras quando nos cruzavamos na cabine. Até que a meio da madrugada...a meio do vôo com o silêncio a imperar e a escuridão do sono que havia invadido a cabine senti uma mão tocar na minha. Uma voz silenciosa que me sussurrou...
- "suivez-moi ..."
Segui-a e entramos num dos quartos de banho que fechou de imediato atrás dela. Apertados. Demasiadamente apertados num ápice senti os lábios dela buscando os meus.

Sofregamente as nossas línguas envolvendo-se numa luta quente e húmida.
As minhas mãos acariciando-a e as dela vingando-se no meu corpo.

A custo fiz a saia dela subir-lhe pelas pernas, revelando-me a cuequinha ainda com os collants vestidos. Em câmera lenta vi os dedos dela puxá-los para baixo e virando-se para o espelho, de costas para mim, arqueou as costas e pediu-me :
-"prends-moi..."
Não me fiz rogar e o meu sexo penetrou-a , deslizando completamente molhado.

Os movimentos eram cadenciados e aumentaram de ritmo á medida que me sentia crescer mais e mais dentro dela.
Parei e virei-a sem lhe dar tempo de reagir. Sentado agora com a tampa fechada levantei-lhe uma das pernas e ela percebeu.

Se percebeu.

Pousando-a no meu ombro ofereceu-me o seu sexo encharcado que beijei.

A ponta da minha língua gostava-a, provava-a sem parar. Senti que se encostara agora ainda mais a mim, roçando-se na minha boca. Esfregando-se perdida. Apertei os mes lábios em redor dum clitoris excitado e puxei-o. Suguei-o puxando-o.
Vezes e vezes sem fim, lambendo e sugando até a sentir chegar onde queria que chegasse.
Veio-se em silêncio...gemido longo e profundo, tristemente abafado.
-"maintenant a mon tour...laisse-moi te prendre" disse-lhe levantando-me.
E regresso á primeira figura. De costas para mim , debruçando-se sobre o lavatorio com a cara quase encostada ao espelho deixou-me possui-la ...

Acariciava as mamas que havia libertado de uma camisa e soutiã demasiadamente inconfortaveis e o movimento de pêndulo que tinham sincronizado a cada vez que a penetrava profundamente iam-me enlouquecendo mais e mais.

Pelo espelho via o olhar perdido e semi-cerrado do prazer que gozava ali ...comigo. Vim-me com quinze dias sem sexo. Sentindo a abundância deixá-la repleta de mim.

De regresso ao meu lugar levava comigo um número de telefone e um endereço num pedaço de papel. O compartimento do cinzeiro foi o seu destino...em pequenos pedaços rasgados.