segunda-feira, 12 de maio de 2008

A minha "ç"

a minha "ç" ... a R*...gosto de ser o eunuco no seu deserto.

Dois dias de longos cursos cansa. A minha mente vagueava buscando pontos de apoio. A cafeína era obrigatória e pausei 10 min no aeroporto.
O encontro marcado com a R* á minha chegada a Lisboa leva-me ao hotel Ibis no Saldanha.
Beijou-me ternamente assim que a porta se fechou. Retribuí e do terno passamos ao sôfrego. Linguas que se mesclam.
Senti o peito dela no meu. Os mamilos que endurecendo me faziam crescer mais e mais o desejo.
Esquecendo a fadiga e o sono, sentia as minhas mãos no corpo dela, buscando a pele sedosa e quente que me inebriava.
Sensação terna de com os dedos entrar na intimidade protegida pela roupa.
Vira-se colando-se a mim , moldando o seu corpo ao meu.
As minhas mãos deslizam finalmente pelo ventre, encontrando uma réstia de resistência nas calças calções que tão orgulhosamente me mostrara á chegada.
Humedeço os dedos no prazer que lhe desperto, levando-os á boca...gostando-a...provando o sabor que me reserva.
Adoro o sabor que me invade a boca. O seu sabor. A minha língua percorrendo-lhe milimetro a milimetro a vulva excitada.

Sinto a sua respiração ofegante, a crispação dos músculos ... levada ao extâse pela minha boca.

Nem uma palavra. Já me havia avisado que nunca falava, era reservada, inibida...anos e anos de recalcamento. Libertava-se timidamente e prometera-lhe que comigo passaria o muro.

As minhas mãos em concha nas nádegas dela, apoio ficticio que me enlouquecia ao senti-las acomodarem-se às suas ancas. Levantando-as procurando-me. Procurando a minha lingua e boca. Os meus beijos. O meu chupar de um clitoris mais que excitado.

Apertava-o nos meus lábios e chupava-o fazendo-a gemer. Assim me demorei uma eternidade. Uma eternidade de sabor e gosto que me enchia a boca.

Lambendo....chupando...sugando...saboreando e engolindo. Vezes e vezes sem conta.

Não era sexo...oferecia-me por completo.

Procurei-a mais abaixo e senti o estremecer quando a ponta da minha língua lhe tocou no buraquinho.

Apertado...molhei-o de mim. Os meus dedos penetravam-na num ir e vir lento mas seguro.

Escorria-me por eles o prazer dela. Levava-os á boca e saboreava-a.
Queria levá-la á loucura...levá-la onde ninguém a tivesse levado. Pelo menos nunca assim.
E assim o consegui. O brilho no olhar dela valeram-me todos os elogios do mundo.

Ofereci-me...tal como lhe prometera dias antes.

Extenuado deitei-me e ela colou-se a mim, afagando-me. Palavras que se soltaram. Como fora bom, como fora possivel sentir o que sentiu...desconhecia o prazer tal como eu lhe havia presenteado.

Adormeci...sei que adormeci. Insconscientemente Morpheu levou-me envolto no calor daquele corpo encostado ao meu.
Uma mão acariciava-me o sexo, acordando-me. Ela sorria e gozou.

- " adormeceste..." disse rindo.
- " desculpa...estou de rastos. Estas viagens arrasam-me. Peço-te desculpa"

Perdoou-me descendo pelo meu peito em beijos humidos e quentes. O meu ventre contraíu-se quando a sua respiração aflorou o meu sexo.

Envolto no calor da sua boca senti-o crescer desmesuradamente. Tesão doida que me proporcionava com uns lábios sensuais. Subindo e descendo ... os lábios que num beijo único deslizavam de alto a baixo do meu mastro. A lingua rodeando e saboreando a cabeça. Gulosamente abarcava-me na boca e tentava ter-me todo.
Acabamos enrolados , dentro dela e assim ficamos. Deixando a tarde passar.
O que restava do tempo possivel ainda ...
(Rute)