quarta-feira, 18 de abril de 2001

O elevador ...

(Douala - Hotel Meridien)

Ofuscado pela beleza daquela mulher não disfarcei o impacto dela em mim quando a cumprimentei com um sorriso.
De cabelo curto, loiro platinado e um corpo escultado envolto na toalha que trazia da piscina.
Quando no piso seguinte mais pessoas entraram no elevador vimo-nos forçados a recuar e acabou encostada a mim. Demasiadamente encostada , demasiadamente demasiado ... cada vez mais demasiadamente ... e senti as suas nádegas soltas roçarem escandalosamente em mim.
O meu sexo acompanhou o pedido velado e liberto pelos calções de banho que usava palpitava tocando-a bem no meio.
Sentia-me quente, gotículas de suor que me desciam pelo corpo apesar do ar condicionado. Um tesão descomunal que aquele "esfreganço" me ia provocando.
Os meus dedos qual cruzado dos tempos medievais arriscando uma investida num acampamento mouro, tocaram-na. Pelo braço deslizando num toque suave e ligeiro.
A resposta veio pronta e incisiva...placou-se contra mim , fundindo os nossos corpos num molde onde não caberia uma folha de papel.
De uma mão segurou um dedo meu e puxou-me discretamente. Saímos no 5º e no corredor, agora sós e isolados sofregamente procuramos a boca um do outro. Línguas mescladas e húmidas desentorpecendo-se uma na outra.
Gemia sentindo as minhas mãos acariciando-lhe o sexo por cima da toalha. Mão bem no meio das pernas dela forçando-a a abri-las.
Cambaleantes, tropeçando um no outro percorremos a pequena distância até ao quarto em beijos e caricias loucamente escaldantes.
A porta essa foi fechada com um pé e os nossos corpos recusavam-se a descolar um do outro. Placada contra a porta os calções caíam juntamente com a toalha dela. Estavamos agora nus, molhados de desejo e de tesão.
O meu sexo palpitando e apontado ao alto encostava-se ao se ventre onde roçava.
De um movimento rápido senti as pernas dela envolverem-me a cintura num amplexo doido.
Penetrei-a de uma só vez e os golpes de rins mútuos batiam na porta fazendo-a denunciar a loucura que acontecia por trás dela.
Indo e vindo sem parar...as mãos segurando-a pelas nádegas...as pernas dela apertando mais e mais nas minhas costas senti o meu ventre tocar-lhe as coxas, sinal que a penetrava completamente.
Queria meter-lhe tudo agora e forçava a cada investida o que não se consegue meter. Os gemidos dela esses eram avassaladores e a cabeça dela caía para trás fazendo roçar os mamilos completamente duros e tesos na minha boca.
Buscava-os sofregamente e beijava-os , chupava-os, lambia-os sem parar.
Indo e vindo nela, sentia e quantificava nas minhas coxas molhadas a tesão que aquela foda completamente louca nos proporcionava.
Os sons esses eram interjeições e anunciavam-me o seu orgasmo . Orgasmos espaçados em que o som liberto mais me fazia engrossar o meu sexo.
Sentiu nela a torrente com que a inundei. Em estocadas doidas enchia-a de mim.
Comprimido e massajado pela vulva dela ,em esguichos inundei-a até sentir que lhe escorria pelas coxas.
Empurrando-me a duas mãos desceu por mim e abocanhou o meu sexo, lambendo-o e sugando resquícios do meu desejo liberto.
-"ce soir...22h...ta chambre...numero de ta chambre?"...
Dizendo-lhe o numero do meu quarto saí deixando-lhe um beijo suave nos lábios...
22h...vou ter festa...vou vou.
...

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