sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Póvoa I ...

Grande Hotel da Póvoa ... o tempo de entrarmos no quarto e volatizarmos as roupas. A sofreguidão de um momento tanto esperado realizava-se por fim. Momentos nossos , tempos nossos.
Os corpos desnudavam-se em caricias incontidas. Beijos loucos e húmidos de línguas insaciadas emaranhando-se nas bocas.
Sentiu no corpo a minha tesão ao prender-me com as pernas. Roçando-se gemia murmurando palavras loucas de desejo.
Com a mão guiou o sexo ao dela e deixou-se penetrar lentamente.
O movimento de ancas aumentava com os gemidos agora sonantes.
As minhas mãos desceram-lhe pelo corpo em carícias ternas e suaves e o meu sexo saíu dela.
A ponta da minha língua desceu-lhe pelo pescoço até ás mamas. Os mamilos duros que em apertos dos meus lábios foram gostados.
Pelo ventre onde se contraíu com cócegas e parei bem no meio das suas pernas.
Abri-as rudemente e soltou um gemido quando me sentiu a lingua fustigar-lhe a fonte encharcada de prazer.
Deliciando-me com o gosto dela , lambendo e chupando sentia os orgasmos dela que me confirmava pelas suas palavras abafadas:
-"estou-me a virrrrrrrrrr...." vezes e vezes sem conta. Perdi a noção do tempo...demorando-me oferecendo-me como lhe havia prometido.
Lambendo e chupando. Acariciando e apertando. Penetrando-a com os meus dedos. Uma eternidade de prazer merecido.
O botão de rosa molhado por mim penetrei-o com um dedo maroto fazendo-a contrair as ancas.
Possuída assim...levando-a á loucura.
E eram momentos loucos sim. Os gemidos dela excitavam-me e sentia o meu sexo roçar nos lençois. Duro e grosso, demasiadamente mesmo.
Dos nossos corpos gotas de suor deslizavam , misturando-se. Completamente encharcados de desejo, cansaço e esforço.
Veio-se mais uma vez e parei ... buscando-lhe os olhos , um beijo terno juntou-nos os lábios.
-"duche?" ...
-"duche!"
...
(Sofia)

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