terça-feira, 21 de abril de 2009

Na Praia

Na esplanada da praia sentíamos a neblina quase gélida das ondas batidas nas rochas. O vento de norte , omnipresente nas nossas praias nortenhas obrigava-nos ao aconchego de um recinto fechado. E as de Gaia são o exemplo vivo.

Olhava-a emudecido pela beleza que emanava. Sempre a considerara uma bela mulher mas ali surpreendia-me a conjugação daquela face e do corpo que moldado por roupa justa mais lhe acentuava o seu poder de atracção. Na primeira metade dos "trintas" era uma mulher em busca de si própria ainda.

O dialogo trivial brotava parado apenas pela contemplação mútua. Mediamos um no outro as palavras tantas vezes escutadas colando-as a uma imagem que finalmente se tornara fisica. Os dedos esses há muito que se haviam adiantado à nossa mente. Embrenhados uns nos outros em caricias lentas e comedidas. Timidez e medos que tínhamos obrigatoriamente de ter. Decidimos ir caminhar e descendo o passadiço até sentirmos a areia fria da praia praticamente deserta.

As rochas essas buscamo-las como abrigo ao vento que nos enregelava o corpo mas sabíamos que a razão principal era a intimidade. Buscávamos a intimidade de um momento a dois.

Abrigados finalmente do vento e dos olhares indiscretos , encostara-se a uma rocha e com as mãos nas minhas puxara-me para ela.

Sentia o seu corpo colar-se ao meu e os nossos lábios tocarem-se num beijo suave e terno. Numa fracção de segundo tudo mudava e o beijo esse passara a ser uma mistura de línguas e sabores.

Acariciando-lhe o corpo agora por dentro do blusão vestido desenhava na minha mente os contornos daquele corpo magro que me enchia de tesão.

Com uma perna dobrada e ligeiramente içada, roçava-se em mim , arfando ao ritmo dum beijo enlouquecido.
Palpava-me sentindo na mão o meu sexo que preso ainda, crescera de desejo por ela. Ajudou-me a desapertar-lhe as calças de ganga e os meus dedos buscaram o seu ser. Buscaram e encontraram , molhando-os dela. Lentamente e pausadamente acariciava-a libertando gemidos que o vento diluía levando-os consigo.

Virei-a de costas para mim e baixei-lhe as calças desnudando umas pernas com uma pele que se arrepiara instantâneamente.

Sabia ao que ia e de um passo abriu as pernas oferecendo-se. Afastando a cuequita com a ponta dos meus dedos sentiu a minha respiração quente por entre as coxas. Os dedos dela fecharam-se nos meus cabelos puxando-o.

Encostava-lhe a ponta da minha língua , gostando-a...provando-a.

Por detrás...lambendo , acariciando...misturando a ponta dos meus dedos naquela vulva encharcada agora. Não me contendo, abri-lhe as nádegas , separando-as dando-me espaço. Espaço à minha língua que percorreu célere o rego daquele cu. Com um dedo acariciava-o e pressionado lentamente deixava-se penetrar milimetricamente. Trocava o meu dedo pela minha língua e vice-versa.

Sentia-lhe o olhinho palpitar, contraindo-se com as minhas caricias húmidas.

A outra mão essa usava-a para lhe acariciar entre as coxas. Molhada e desejosa.

E levei-a ao êxtase assim...por detrás...a minha cara enfiada nas pernas dela...lambendo-a...acariciando-a .... lambia-a começando na fonte encharcada subindo ate ao cuzinho onde parava e pressionando conseguia agora enfiar-lhe a ponta da minha língua. Nas bordas mesmo como se costuma dizer...

Gemia e soltava palavras tesudas ... e eu sem parar. Veio-se apertando as pernas e complementei com caricias mais suaves agora...

De repente apercebi-me que alguém nos espiava. Descaradamente mal escondido , via-lhe o sexo na mão masturbando-se de tesão que lhe proporcionaramos.

E não me fiz de rogado...levantando-me libertei o meu sexo. Encostando e roçando-o penetrei-a de uma vez. Fodiamos em movimentos ritmados e excitava-me o saber sermos observados.

Avisei-a e retive-lhe o sobressalto continuando a penetra-la. Gemia e o seu receio deu lugar à desfaçatez. Gemia alto agora entrando no mesmo jogo comigo.

Fodiamos em publico ... e a maldade com que presenteavamos o mirone. excitava-nos de sobre maneira.

Enchia-a de mim num vir rápido. Demasiadamente rápido mas não me continha já.

Recompondo-nos regressávamos agora ao passadiço mas faziamo-lo justamente passando perto do observador que nos olhava com uma cara de incrédulo. Jovem adolescente, batera uma punheta à nossa custa e sem ter de ir á net.

Riamos enquanto nos afastávamos e a frase saiu inopinada:
-"um dia fazemos a 3...com um ou com uma...mas fazemos"

Disse-o eu? Disse-o ela? sem interesse...mas um dia quem sabe.
...
(à Jade)

11 comentários:

  1. Intensamente excitante... perdi-me na tua descrição deliciosa.
    Beijo

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  2. Estou como a Seline!!
    Escreves muito bem!! Está lindissimo...uma descrição que me entontece..que me faz sentir mil e uma coisas ao mesmo tempo!
    Amei!


    beijos imensos!

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  3. Agradecendo-vos Seline e T ... mas escrever é fácil. Basta deixar fluir o momento tal como foi vivido ;)

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  4. Momentos de maresia, partilhados e muito bem relembrados!gostei...

    beijo

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  5. S a T não está...foi às compras com o teu cartão de credito. E ia furibunda...não faço a minima ideia do porquê. loool...brincando
    Abraço nos dois que bem merecem

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  6. Momentos, não lhe devias ter contado..agora vai andar sempre com o cartão de crédito escondido..
    Bem, é um desafio..vou ter que o encontrar :P

    beijinhos*

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  7. Obrigado, Momentos. Fizeste-me rir.
    E o rir faz falta!
    Um grande abraço!

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  8. Momentos,

    Como decreve tão bem esses detalhes...
    Faz-me ter vontade de ir à praia mais vezes...

    Beijos, querido.

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  9. Gostei do que li, deve ser super excitante viver momentos assim ;)

    beijo

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