segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Temporal de sentidos
bradas o meu nome
a cada relâmpago meu
enchendo-te o céu
Buscando-te o fundo
em golpes dementes
Rebentar-te o corpo
Enchi-te de mim
Temporal de sentidos
chuva gemida
Tudo e todo
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Nectar
nectar de deuses
escorrer-te em fogo latejante
aperto dos meus lábios
que teu gemido se torne grito
lingua minha viperina
penetrando covil
prisioneira da minha sede
Que o teu tempo pare
coração dispare enlouquecido
Degustar-te
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Quero

narinas que se contraem e dilatam
e as unhas que se cravem na minha carne
Absorta num extâse a dois
Fazer-te buscar-me de tuas ancas perdida
Abalos e estremecer de teu corpo
por caricias de meus dedos
Fazer-te buscar-me de tuas ancas perdida
Abalos e estremecer de teu corpo
por caricias de meus dedos
Soprar-te do meu respirar
Teus labios envolvendo-me a língua
Espasmos roucos libertos
Enterrar-me dum golpe violento
Trespassar-te o corpo de mim
Meu nome o gritares em contínuo
Parar-te o pensamento e os sentidos
Em estocadas de demência solta
Gritares perdida por quem te violenta
Quando meu vir te queimar as entranhas
E o teu te derreter a alma
Quando meu vir te queimar as entranhas
E o teu te derreter a alma
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