segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Viperina


Viperina a lingua
num vil serpentear
tilinto-te buscando-te o vir
grita-te a alma
suplicío de prazer
Escorrendo-te riacho
onde gozo e me deleito
Cravo-te os dedos
presa(s) que te mordiscam
pele branca duma coxa pura
bela agonia a tua
cravando de mim
este veneno sem cura

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