sábado, 14 de junho de 2008

Quem sabe um dia? ...

Encostada á mesa oferecia-se a mim. Uma saia levantada e roçando um no outro, sentíamos a tesão em crescendo.
Fugíamos um do outro desde há muito tempo. Prometendo-nos não cairmos no desejo que nos atormentava. Desejo carnal que se sobrepunha agora á amizade de longa data.

Senti a mão dela procurar-me por dentro das calças. Objectivo atingido e um aperto quente e aveludado dos dedos dela.

Com uma mão afastava a cuequinha e com a outra guiava-me até ela. De um movimento parei o destino. Ponto de não retorno...transposto pelas palavras dela:

-"Que se foda ... ja o merecemos. Vamos foder como já devíamos ter fodido há muito!"

Despimo-nos levando-nos para a cama. Umas mamas descomunais, convidavam-me e entesavam-me.
Umas mamas lindas e perfeitas. Imaculadas de lisura. Quarentona insaciável provocando-me com o que de mais belo possuía...

O tempo de rasgar a embalagem do preservativo...o retirar e o colocar bastou para que a consciência nos assolasse.
Aquele "grilozito" como nos desenhos animados do Pinóquio.

-"Nunca mais vai ser a mesma coisa sabes?"

Virando-se agora para mim e fitando-me, percorreu-me a alma com um olhar melancólico.
Viu-me quando retirei a "camisita" e sorriu.
Beijei-a ternamente na face e saí porta fora.
Hoje brincamos com o que se passou. Não como antes brincávamos quando nos dizíamos como o faríamos.
Brincámos como não o fizéramos. Uma amizade reforçada e quem sabe...quem sabe um dia.
...
(S)

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