terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A secretaria

Há anos que me pedia. Por poses , olhares e frases. Decotes e saias subidas. Cores e tons denunciados.
Neste último dia aproximei-me dela e sussurrei :
- Ana Paula , quando todos forem almoçar...fica.
Vi no olhar dela as chamas acesas do tão esperado atingido. Dissera-mo mais que uma vez...que a possuísse.
Assim, fria e descaradamente. Que a possuísse antes que desse em doida. Ameaçara-a de um processo disciplinar enquanto declinava os convites, mas sempre com um sorriso nos lábios.
Mas este era um dia especial. Um dia em que se envia todo o protocolo e postura profissional ás urtigas.
Minutos depois das 12h30 o silêncio invadira o átrio e salas contíguas. A porta abriu-se e ali estava ela. Levantei-me e acerquei-me fechando de uma mão a porta deixada entreaberta. Sentia-a ainda duvidosa e decidi não perder tempo nem palavras.
As minhas mãos deslizaram na blusa abrindo-lhe os botões. Nem uma palavra de repúdio...apenas um longo suspiro e a frase solta :
-"Aos anos!! aos anos que ansiei este momento A*...nunca entendi a tua indiferença..."
A língua dela silvou no ar buscando a minha boca. Deixei-a regalar-se naquele momento. Comia-me a boca e a língua. As nossas bocas coladas em beijos húmidos e quentes quando senti as mãos dela presas ao meu sexo.
Havia-me desabotoado as calças facilmente e movimentava uma delas, enchendo-a a cada movimento com ele.
Deixou-se levar até á minha mesa e sentou-se nela de frente para mim. Aproveitei a cadeira e com as costas dos dedos afastei a cuequinha , molhando-os nela. A minha boca buscou-a e encontrou-a num gemido longo e profundo. Um dedo matreiro acariciava-lhe o olhinho e a minha língua encharcava-se da tesão dela. Fustiguei aquela cona levando-a ao orgasmo.
Quando me obrigou a levantar, envolveu-me com as pernas e puxou-me para ela. Penetrei-a quando senti a glande do meu sexo roçar na fonte abundantemente molhada. De uma vez...enchendo-a por dentro e fodemos. Fodemos o que nunca havíamos fodido.
Loucamente e selvaticamente. Arfavamos e gemiamos á medida que o ritmo aumentava mais e mais.
Contive-me o mais que pude mas acabei por ceder ao capricho da natureza. Uma torrente quente invadiu-a explodindo do meu sexo e com um grito abafado pela sua própria mão vi uma lágrima deslizar-lhe pela face.
-"Foda-se...tanto tempo...tanto tempo perdido...desejei-te tanto..."
Nas minhas coxas coladas ás nádegas dela escorria o que de nós jorrara . Com tempo bastar-me-ia aquela imagem para a virar e recomeçar mas a nossa janela de tempo era perigosamente curta.
Assenti com um sorriso tímido sabendo que tinha razão.
-"Logo ás 6, espero por ti no meu carro."
O meu "sim" brilhou-lhe os olhos e enquanto nos vestíamos procurou os meus lábios que beijou a cada vez.
Logo ás 6 ...

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